Orçamento Familiar

A principal razão para o descontrole do orçamento familiar é “gastar mais do que se ganha”

O Objetivo principal da Economia Doméstica é administrar seus ganhos para que sobre algum dinheiro. O orçamento familiar é uma ferramenta da economia doméstica que auxilia na prevenção e/ ou correção de problemas financeiros, na gestão das finanças pessoais, a disciplinar hábitos de consumo, alocar as disponibilidades financeiras de forma mais eficiente e na reflexão periódica sobre o seu patrimônio. Além disso, propicia o hábito de poupar, prevenindo a falta de dinheiro e a busca por empréstimo junto aos bancos e/ou cartões de crédito, que cobram juros altíssimos, entre 180% até 300% a.a.


Para início de conversa, antes de comprar algo para você ou sua família, quando pensamos em orçamento familiar devemos responder a seguinte pergunta:

- O que estou comprando é um DESEJO ou uma NECESSIDADE?

Se a resposta for “desejo” - de possuir aparelhos eletrônicos recém lançados, roupas da moda e o último modelo do carro dos seus sonhos, entre outros – você pode estar tomando uma decisão impulsiva e, consequentemente, chegarão faturas de cartão de crédito, cheques pré-datados que não estavam previstos no seu orçamento familiar.

Somente quem já passou por problemas financeiros maiores - cobranças via cartórios, nome no Serasa, ações judiciais – se deu conta que é possível sobreviver sem alguns “caros objetos de desejo”.

A elaboração de um orçamento familiar permite determinar se um produto ou serviço cabe ou não no seu bolso, ou seja, se está ou não dentro das possibilidades financeiras da família. Para prevenir estes problemas elabore um orçamento que atenda 3 fases distintas:

1 – Escolha um mês e avalie as despesas da família neste período: faça um levantamento, item por item, identificando as Receitas e Despesas ocorridas no mês que você escolheu. Você irá perceber uma diferença entre o que você imaginava e o que realmente foi gasto pela família.                                              
2 – Compare as despesas do mês escolhido com as despesas reais, ou seja, o que você realmente gastou: esta fase possibilita a identificação dos “ralos” das despesas da família.
3 – Reavalie e programe o mês seguinte: Nesta fase você será capaz de identificar as reais necessidades da família e, se possível, fazer os “cortes” de produtos supérfluos – objetos de desejo.

- Dicas importantes para não deixar a coisa ficar feia

• Crie o hábito de fazer o orçamento mensalmente.
• Planeje seus gastos de acordo com sua capacidade financeira.
• Se a despesa não estiver programada não compre!
• Empregue bem seu tempo livre para aumentar seus rendimentos arrumando serviços extras.
• Controle os impulsos consumistas.
• Gaste, somente, nas datas comemorativas, pesquise preços!
• Consumir para adquirir status é burrice!!!!
• Aplique parte do que sobrar em investimentos com baixo risco.
• Não CAIA em armadilhas de promoções ou empréstimos com “JUROS BAIXOS”.
• Pague à vista se tiver desconto.
• Evite utilizar o limite do cheque especial como parte de seu orçamento.
• Se usar seu cartão de crédito pague na data do vencimento. As multas e juros por atraso de pagamento chegam a 300% a.a - É UM ABSURDO!!
• Não faça DÍVIDAS de longo prazo, o futuro é incerto.
• NO FINAL DO MÊS TEM QUE SOBRAR DINHEIRO!!!
• Comemore os bons resultados que, com certeza, irão ocorrer.


Elaborado por: Guido Ludwig Filho – Province Saúde
contato@provincesaude.com.br – http://www.provincesaude.com.br/

Fontes Bibliográficas:
Ewald, Luís Carlos. Sobrou Dinheiro!: Lições de economia doméstica – 9ª. Edição- Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 2004.
Halfeld, Mauro. Investimentos: Como administrar melhor seu dinheiro – 1.a edição – São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2001.
Eker, T. Harv. Os segredos da mente milionária. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.